Bebida elaborada no Brasil têm qualidade reconhecida em todo o mundo, tornando-se cada vez mais presente nos hábitos de consumo das pessoas. Maior volume da história será comercializado este ano, superando a marca de 12 milhões de litros. Até outubro, incremento nas vendas soma 21%.
A venda de espumantes baterá um recorde histórico no Brasil. O volume comercializado deve superar a marca de 12 milhões de litros em 2010. “Acredito que podemos alcançar 13 milhões de litros”, aposta o presidente do Conselho Deliberativo do Ibravin, Júlio Fante. De janeiro a outubro deste ano, foram colocados 7,9 milhões de litros de espumantes nas taças dos brasileiros, um acréscimo de 21% em relação ao mesmo período do ano passado. “O último semestre é responsável por 60% do volume de vendas de espumantes no ano”, informa.
Conforme levantamento feito pelo Ibravin, o mercado de espumantes está em crescimento contínuo desde 2002. O aumento alcança uma taxa de 12,5% ao ano. Isto se deve aos novos hábitos de consumo para o espumante, seja o brut ou o moscatel. “Há alguns anos, o espumante era usado somente em casamentos, Natal e Ano-Novo.” Hoje o consumo vai do aperitivo até a sobremesa, passando muitas vezes pelo acompanhamento de toda a refeição”, destaca Fante. As borbulhas estão presentes na happy hour, em eventos, solenidades, ou seja, os espumantes se transformaram em uma bebida do dia a dia, bastante democrática e universal.
Suco
Os primeiros dez meses do ano terminaram com um incremento de 22% na venda de suco de uva natural (com 100% da fruta) pronto para beber no Brasil, somando 24,8 milhões de litros, quase o volume total de todo o ano passado, que chegou a 25,5 milhões de litros. A comercialização total de suco de uva (reunindo o natural, adoçado, concentrado e reprocessado) teve alta de 19,7% de janeiro a outubro. “A ano está sendo bom também para o suco de uva, um produto que dá vasão a produção de milhares de pequenas famílias de agricultores”, comemora.
Vinho
O dado negativo fica por conta da venda de vinhos, que amargam queda de 5%. Mas os vinhos finos, especialmente o tinto, de maior valor agregado, teve 2,8% de crescimento de janeiro a outubro deste ano, na comparação com o mesmo período de 2009. “Confiamos na reversão deste quadro no último trimestre do ano. Devemos fechar o ano com 5% de crescimento nos vinhos”, estima o presidente do Ibravin.
Saiba mais
Os números apurados pelo Ibravin referem-se ao Rio Grande do Sul – origem de aproximadamente 90% da produção brasileira de vinhos e derivados – conforme o Cadastro Vinícola, mantido em parceria com a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio (Seappa) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). As informações não abrangem o restante do País em razão de outros estados brasileiros não implantarem o Cadastro Vinícola.
Fonte: OAJ Comunicação & Marketing
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