O Comitê Intergovernamental da UNESCO, reunido recentemente em Nairobi, decidiu incluir a Dieta Mediterrânica na lista do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Esta candidatura, inicialmente promovida pelo Ministério da Agricultura Espanhol e pela Fundação da Dieta Mediterrânica, do mesmo país, acabou por ser apresentada em conjunto com Itália, Grécia e Marrocos.
A palavra dieta, que deriva da palavra grega diaita, significa “estilo de vida equilibrado” e é isso exatamente que é a Dieta Mediterrânica. Não é só um dos padrões alimentares mais saudáveis do mundo, é todo um estilo de vida em que a convivialidade e as tradições, bem como a prática de exercício físico moderado, mas diário, constituem um excelente modelo de vida saudável. A Dieta Mediterrânica abraça todos os povos da bacia mediterrânica e tem vindo a ser transmitida de geração em geração, ao longo dos séculos. Tem evoluído sabiamente, incorporando novos alimentos e técnicas que advém da sua posição geográfica estratégica e da capacidade de mestiçagem e de intercâmbio dos povos mediterrânicos. Nesse sentido, sempre foi e continua a ser uma dieta viva, dinâmica e vital.
A Dieta Mediterrânica caracteriza-se pela abundância de vegetais, pão, massas e arroz, verduras, hortaliças e legumes, frutas e frutos secos; o azeite é a principal fonte de gordura; um consumo moderado de peixe, marisco e aves, produtos lácteos (iogurte e queijo) e ovos; consumo de pequenas quantidades de carnes vermelhas e pelo consumo diário, moderado, de vinho, especialmente ás refeições.
Texto integral da decisão da UNESCO:
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