A região do Tejo, anteriormente conhecida como Ribatejo, estende-se ao longo do vale do rio Tejo, numa extensa planície de aluvião, prolongando-se até Vila Franca de Xira.
Situa-se numa zona de transição climática, de forte influência mediterrânica, acompanhada por uma ascendência mais atlântica ou mais continental, consoante a latitude e orografia.
Os solos da região subdividem-se em três cadastros distintos. A zona do campo, lezíria ou borda-d’água, a mais fértil e próxima ao rio, é a menos interessante, privilegiando a quantidade sobre a qualidade.
A sudeste do campo, situa-se a charneca, pouco povoada, com solos arenosos pobres e clima quente e austero, onde nascem muitos dos vinhos mais conceituados da região. Na região a Norte do rio Tejo situa-se a zona do bairro, com encostas mais íngremes e solos argilo-calcários.
O Tejo subdivide-se em seis sub-regiões, Almeirim, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Santarém e Tomar. Tomar é a região mais fresca da denominação e Coruche a mais quente, com uma paisagem em tudo semelhante à paisagem alentejana. É uma zona de transição social e sociológica, mais emparcelada a Norte e com herdades mais imponentes a Sul.
A legislação pouco restritiva, permite a utilização de diversas castas nacionais e internacionais. Assim, às tradicionais castas brancas da região, Arinto, Fernão Pires, Tália, Trincadeira das Pratas e Vital, juntam-se o Chardonnay e Sauvignon Blanc, enquanto às castas tintas tradicionais Castelão e Trincadeira, somam-se o Aragonez, Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon e Merlot.
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