segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Miolo RAR Viognier 2010 - #CBE



Amigos e amigas, um Excelente 2012 para todos!!! Como diz o mantra, “Eu te adoro 2012”!!!

Depois de um período de descanso o Enoleigos está de volta com carga total neste 2012 que, acreditem, promete muita coisa boa!

Nada melhor para começar o ano do que falar sobre o vinho da deliciosa CBE, a Confraria Brasileira dos Enoblogs. Este, na verdade, é o post do vinho principal que, desta vez, teve o seguinte tema:

”Vinho Branco do novo mundo, exceto Chardonnay e Sauvignon Blanc, sem limite de preço.”

Um tema desafiador, sem sombra de dúvidas. O tema foi escolhido pelo Deco, do excelente blog Enodeco. Não tenho o percentual em mãos, mas não restam dúvidas de que as cepas Sauvignon Blanc e a Chardonnay são as brancas mais consumidas em todo mundo. Cheguei a visitar alguns supermercados que, acreditem, não tinham nenhuma opção de novo mundo que não fossem Chardonnay e SB, é mole?

Como podem perceber estou meio atrasado com meu post que deveria ter sido postado no dia 01/01/2012! Peço desculpas a todos pelo atraso. Acabei escolhendo um vinho que eu já havia provado, gostei demais, e ainda não tinha escrito sobre ele aqui no Enoleigos. O Miolo RAR Viognier foi um dos vinhos selecionados para o Winebar com a Miolo. A foto que ilustra este post, inclusive, foi feita neste dia!

A RAR é o fruto de um sonho do Sr. Raul A. Randon, que sempre teve vontade de produzir o seu próprio vinho.

Primeiro, ele implantou mudas certificadas e cultivou seus vinhedos na Região de Campos de Cima da Serra. Depois, passou para a Família Miolo a responsabilidade de elaborar o seu vinho. O resultado você pode degustar. Quem conhece a história do Sr. Randon já sabe que é mais um produto de sucesso.

O vinho RAR Collezione traz varietais que melhor se adaptam a região de Campos de Cima da Serra – RS, onde se encontram os vinhedos de Raul. A. Randon, situados a uma altitude de 1.000m, beneficiando-se do clima diferenciado que está entre os mais frios do Brasil. Este vinho Viognier fermenta em barris de carvalho francês onde permanece por aproximadamente 12 meses.

O que eu achei deste Viognier Brasileiro:

Visual: Bela garrafa, com estilo! Ao abrir vemos uma rolha de cortiça e personalizada para a vinícola. Na taça mostra uma coloração dourado claro.

Olfativo: Mostra boa intensidade nos aromas. Destaque para os frutados, em especial frutas brancas bem maduras, boa dose de floral e um certo adocicado. Percebi também uma dose de baunilha que mostra o período em que ficou nas barricas.

Paladar: Traz todos os sabores que percebi no exame olfativo que se intensificam com sua textura aveludada. A acidez é mediana. Conversando com o pessoal da Miolo e pesquisando um pouco, descobri que esta é uma característica da própria cepa. Final médio.

O que a Miolo fala do RAR Viognier:

Descrição Simples: Este vinho apresenta boa cremosidade, acidez equilibrada e complexidade. Com marcante intensidade aromática. Com tonalidades do amarelo-esverdeado ao palha.

Variedades: Viognier

Terroir: Campos de Cima da Serra

Degustação: Análise Visual: Apresenta-se límpido com tonalidade de cor que vai do amarelo-esverdeado ao palha. Análise Olfativa: Possui uma marcante intensidade aromática,com notas de flores e frutas harmonizando com notas de carvalho. Análise Gustativa: Apresenta boa cremosidade com acidez equilibrada e retrogosto prolongado.

Processo de Elaboração:

- As uvas foram colhidas manualmente, em caixas de 20kg, em vinhedos próprios situados em Vacaria/RS;
- Desengace: As uvas foram desengaçadas em maquina especial e logo após o desengace as bagas de uva sofreram uma leve pressão, somente o necessário para liberação do suco em esmagamento da casca;
- Maceração a frio durante 5 horas a uma temperatura de 8°C;
- Prensagem em prensa pneumática;
- Fermentação Alcoólica, 100% do mosto fermenta em barricas de carvalho francês, a uma temperatura de 15°C;
- Amadurecimento, o vinho permaneceu por mais 12 meses em barricas com borras finas “Sur lie”;
- Engarrafamento, retirou-se o vinho das barricas, realizou-se a estabilização tartárica em frio, seguida de filtração e do engarrafamento. Dessa reserva foi elaborada um numero limitado de garrafas.

Até o momento deste post ainda não havia comentários da Wine Spectator nem da Wine Advocate.

Mais um Brasuca que precisa ser experimentado por todos!

In Vino Veritas!

Gustavo Kauffman (GK)



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