domingo, 29 de janeiro de 2012

Tejo foi a região vitivinícola portuguesa que mais cresceu em 2011



Exportações com Aumento Recorde de 74% e Vendas Globais Sobem 27% face a 2010.A região vitivinícola do Tejo foi, entre as demais regiões de vinhos nacionais, a que registou o maior crescimento global em 2011, em termos de exportações e vendas internas, tendo aumentado o seu desempenho em 28% face ao ano anterior.

Este crescimento foi fortemente impulsionado por um aumento de 74% nas exportações globais (União Europeia e países terceiros), número que traduz a venda de aproximadamente 6,7 milhões de garrafas para os mercados internacionais, revela a Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo),

“Estes resultados superaram as nossas melhores expectativas e resultam da conjugação de três factores: do esforço e empenho dos produtores, das ações internacionais de promoção da região organizadas pela CVR Tejo e da crescente melhoria da relação qualidade/preço dos nossos vinhos”, sublinha José Pinto Gaspar, presidente da CVR Tejo.

Entre os principais mercados importadores de vinhos do Tejo, a Suécia foi o que registou uma maior evolução, tendo aumentado em 494% o volume de litros de vinho adquiridos, sendo atualmente o segundo melhor “cliente” mundial de vinhos da região. 

Nesse capítulo, a liderança continua a pertencer a Angola, mercado em que os vinhos do Tejo voltaram a crescer em 2011, aumentando em 60% o seu desempenho na exportação para aquele país face ao ano anterior. 

 A terceira posição na lista dos países maiores consumidores de vinhos da região é ocupada por Inglaterra, mercado que em 2011 aumentou em 81% o volume de litros de vinhos do Tejo importados. 

Destaque ainda para a China, país para o qual os vinhos do Tejo aumentaram as exportações em 20%, o que o torna no quarto mercado internacional que mais vinhos da região consome.

Embora ciente de que o atual cenário de crise e consequente retracção no consumo dificultam o bom desempenho do sector vitivinícola nacional, José Pinto Gaspar está confiante de que 2012 será ainda um ano de crescimento, embora a um ritmo mais moderado.   

“No último ano exportamos 43% do total de vinho produzido na região e é alicerçados nos mercados internacionais que, apesar do atual cenário de crise, estimamos poder continuar a registar um crescimento global de 2 a 3%”, antecipa. 

Refira-se que, para 2012, os vinhos do Tejo elegeram os Estados Unidos como um dos mercados internacionais prioritários, estando previsto o desenvolvimento de ações com vista ao reforço da sua posição naquele país em Outubro.    

Recorde-se ainda que, de acordo com os relatórios da ViniPortugal, os vinhos do Tejo foram os mais procurados, no que respeita a provas e vendas, nas provas mensais de 2011, na Sala Ogival de Lisboa, em que participaram com outras regiões vitivinícolas.

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