Sempre fui fã dos vinhos verdes. Um vinho mais leve, frutado, fácil de beber e belíssimo para harmonizar. Vale então falar um pouco sobre estes belos vinhos.
O Vinho Verde é único no mundo. Um vinho naturalmente leve e fresco, produzido na Região Demarcada dos Vinhos Verdes, no noroeste de Portugal, uma região costeira geograficamente bem localizada para a produção de excelentes vinhos brancos. Berço da carismática casta Alvarinho e produtora de vinhos de lote únicos, a Região dos Vinhos Verdes festejou em 2008 o centenário da sua demarcação.
Com baixo teor alcoólico, e portanto menos calórico, o Vinho Verde é um vinho frutado, fácil de beber, óptimo como aperitivo ou em harmonização com refeições leves e equilibradas: saladas, peixes, mariscos, carnes brancas, tapas, sushi, sashimi e outros pratos internacionais.
A flagrante tipicidade e originalidade destes vinhos é o resultado, por um lado, das características do solo, clima e fatores sócio-económicos da Região dos Vinhos Verdes, e, por outro, das peculiaridades das castas autóctones da região e das formas de cultivo da vinha. Destes fatores resulta um vinho naturalmente leve e fresco, diferente dos restantes vinhos do mundo.
Este pequeno resumo do vinho verde que destaquei acima foi obtido do site português Vinho Verde e aconselho a todos que queiram se aprofundar mais no assunto uma visita por lá. O site é super completo, contendo a história do vinho verde, sua forma de fabricação, os prêmios que já conquistou e muito mais!
Este pequeno resumo do vinho verde que destaquei acima foi obtido do site português Vinho Verde e aconselho a todos que queiram se aprofundar mais no assunto uma visita por lá. O site é super completo, contendo a história do vinho verde, sua forma de fabricação, os prêmios que já conquistou e muito mais!
A vinha Quinta da Aveleda possui uma história que perde-se no tempo, mas existem inúmeros registos sobre a mesma a partir do século XVI. Sempre foi uma propriedade agrícola composta por um conjunto de quintas que passaram de mão em mão ao longo dos anos, até que Manoel Pedro Guedes de Silva da Fonseca, Presidente da Câmara de Penafiel e deputado, nos anos de 1850, entediado da vida da capital e da política, começou a apaixonar-se pela sua Quinta e foi viver para a Aveleda. Era uma pessoa com uma grande visão e dedicou-se à propriedade, plantando vinhas, fazendo obras, desenvolvendo as estruturas da Quinta, construindo inclusive uma adega com capacidade para 300 pipas.
O vinho que provamos leva o nome da Vinha e, portanto, já começava a prometer daí!! O vinho Quinta da Aveleda é nascido e criado na Quinta da Aveleda. Fruto da harmonia perfeita entre técnica e tradição, o Quinta da Aveleda é a imagem fiel do lugar que lhe deu o nome. Todos os anos são cuidadosamente selecionadas as melhores uvas das castas Loureiro, Trajadura e Alvarinho produzidas nos cerca de 150 hectares de vinhas da Quinta da Aveleda. As suas quantidades são controladas para garantir os elevados padrões de qualidade a que o consumidor de Quinta da Aveleda se habituou.
Vale ressaltar alguns dos prêmios que o Quinta da Aveleda já ganhou, claro que dentre muitos outros:
- 90 pontos e um dos 100 Top Values of the Year - Revista Wine & Spirits, Junho 2010;
- 90/100 pontos e Best Buy - Wine Enthusiast, Dezembro 2009;
- 90/100 pontos e Champion of Value - Wine & Spirits, Fall issue 2009.
Decidi abrir esta garrafa para acompanhar uma bela muqueca bahiana! Em breve disponibilizarei também esta receita por aqui. Vamos então ao que achei deste, já adiantando, belo vinho:
Visual: Garrafa com ar tradicional. Rolha em cortiça como deve ser um belo português! Coloração amarelo esverdeado muito bonita.
Olfato: Espetacular aroma frutado. Destaque para melão amarelo maduro. Apesar do melão ser o mais presente e estar em destaque, senti também um leve toque de pêssego, pêra e maçã. Muito gostoso.
Paladar: Acidez perfeita, no ponto exato. Na boca as frutas abrem mais e, curiosamente, quem realça e se destaca é a maçã e verde! O início do vinho na boca é levemente adocicado, trazendo um final longo e marcante.
O que diz a Vinícola:
Castas: Alvarinho, Loureira e Trajadura.
Conservação: 3 anos após engarrafamento.
Conservação: 3 anos após engarrafamento.
Notas de prova: Apresenta uma cor citrina clara, aspecto limpo e brilhante. É um vinho harmonioso, com aroma fresco, frutado e delicado, evidenciando a presença de frutos tropicais e agradáveis notas florais. Oferece um final de boca longo e persistente.
A harmonização com a moqueca foi muito boa! A acidez do vinho acabou encaixando com os sabores do prato. Não pensei que fosse ser tão bom mas gostei e muito!
Vinhaço e belíssimo custo benefício! Vai levar um 4.
(GK)
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