É hora de falarmos de mais um tema da Confraria Brasileira dos Enoblogs (CBE). Neste mês o tema coube ao Confrade Daniel Perches, do blog Vinhos de Corte. O tema escolhido pelo Daniel foi:
"Aproveitando que o calor está chegando de novo, proponho bebermos um espumante Cava, de qualquer valor."
E cá estamos então neste momento tão especial do mês! Meu post atrasou um pouco por total falta de tempo!
Não conhece ainda o termo Cava? Leia então o texto abaixo:
Cava is the official name for sparkling wine produced in designated areas in various parts of northern Spain. The use of the word cava came about as a result of legal conflicts with France over the use of champán, Spain's word for champagne. The word cava (Catalan for "cellar") was chosen for Spain's sparkling wines because almost all such wines are made in the Catalan region. The Cava DO was established in 1986 and, unlike other Spanish dos, it has multiple geographic areas. In fact, eight specified regions have been authorized for sparkling wine production. Three of the provinces-Barcelona, Girona, and Tarragona (in the catalonia region around Barcelona)-make over 95 percent of the country's cava. The other regions are Álava, Aragón, Extremadura, Navarra, and Rioja. To qualify for Cava DO status, wines must be made by the méthode champenoise. The grapes used for most Cava DO wines are Macabeo, Parellada and Xarel-lo. However, Chardonnay is allowed in the cuvée (some producers use it extensively), and the companies using it as a major component include Codorníu, Raimat (owned by Codorníu), and Segura Viudas (owned by Freixenet). Additionally, some rosado (rosé) cava is produced using Garnacha (grenache), Monastrell (mourvèdre), and Pinot Moir. Cava DO rules require a minimum aging of 9 months. Top producers here are now producing crisp, fruity sparkling wines, which was not always the case. Still, they differ from the French models because they're more earthy and have less acidity.
Já postei aqui no Enoleigos outras duas delícias que foram a Codorniu Raventós e a Codorniu Pinot Noir Brut.
Vamos então ao que achei do vinho do mês:
Visual: Garrafa chama a atenção por sua elegância. Ao abrir vemos a cápsula que protege a rolha personalizada. Rolha em cortiça! Ao servir mostrou uma coloração palha um pouco mais escurecido, me aparentando que não é tão jovem. A perlage não é tão fina, mas é bem intensa e duradoura.
Olfato: De cara senti aromas mais adocicados, uma uva passa branca e uma dose de mel. Continuando a análise abriu um floral muito gostoso. Senti rosas brancas. Não é uma análise complexa, mas o vinho passa uma sensação gostosa e também de refrescância.
Paladar: A primeira coisa que me veio a cabeça foi que esta Cava entrega muito, mas muito mais do que custou! A boca traz uma complexidade interessante, um ataque de aromas com boa intensidade. Muito seca, mas trazendo aquele leve toque de adocicado no retrogosto. Intensidade também interessante e final de média intensidade. Ah, importante citar que a perlage envolve toda a língua.
Não consegui encontrar as notas técnicas do produtos e o vinho ainda não foi pontuado pelo Robert Parker e pela Wine Spectator.
É minha gente, mais uma vez apostei em um vinho mais barato e acertei na mosca! Esta cava é uma belíssima opção para quem ainda não conhece a “Champagne Espanhola”. Parabéns ao Carrefour pelo achado e pelo preço praticado! Não preciso nem comentar que entra para o time de custo x benefício do Enoleigos!
In Vino Veritas!
Gustavo Kauffman
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é muito bem vindo!!!