Estava eu, mais uma vez, fazendo compras no Sonda quando vi esta garrafa que me chamou a atenção. Estava em promoção por R$25,00 senão me engano. A garrafa é imponente, daquelas mais encorpadas e pesadas e era um vinho reserva, achei que valeria arriscar!
Chegando em casa, como de costume com vinhos ainda não conhecidos, lá fui eu pra Internet para tentar achar algo do dito cujo. Qual não foi minha surpresa quando não achei praticamente nada sobre este vinho. Não consegui encontrar nem o site da vinícola do dito cujo. Aparentemente é um vinho exportado para a Europa pois a única fonte de informação que encontrei, foram alguns comentários em sites alemães com preço e tudo mais. Não consegui encontrar nenhuma informação também nos meus Enoamigos blogueiros. Isto será bem legal pois irei postar um comentário ainda inédito por aqui. Resta saber se vou conseguir encontrar este vinho novamente! Hehe.
Um ponto que achei curioso é que Eugenio Bustos, e não sei se é o mesmo da Finca Eugenio Bustos, foi pai de Celia Bustos, que se tornou dona da Fina la Celia como podemos constatar neste post! Curioso, não?
Abri a garrafa 2 ou 3 dias depois de adquirí-la, no dia 30/04/2010, na madrugada de sexta para sábado. Estava fazendo algumas pesquisas, a temperatura baixou e não tive dúvidas!! É claro que rolou uma expectativa por ser uma safra antiga.
Vamos então ao que achei deste rótulo “misterioso”!
Visual: Garrafa com presença, rótulo bem trabalhado e rolha de cortiça legítima. Na taça mostrou coloração roxa bem escura e opaca, trazendo impressão de um vinho encorpado. Mostrou gotas esparças e lentas.
Aroma: Muito agradável e bastante frutado. Álcool presente mas bem integrado. Vale ressaltar que decantei o vinho por 1 hora. A primeira impressão foi de frutas negras, em especial a “Blackberry”. Percebi também notas de cereja, um leve toque de cereja e então achei que estava ficando maluco. Percebi um cheiro de pedra, sim, pedra!! Depois, quando fui ler um dos comentários nos poucos sites que achei, vi que o degustador comentou sobre “Pedra Molhada”. É a primeira vez que percebo este aroma!
Paladar: Um vinho bem tânico, mas sem incomodar, muito pelo contrário. Na boca sobressai o gosto da blackberry e o toque mineral que, no aroma, senti como pedra. É um vinho bem seco, com acidez também em realce, mas também em harmonia. Um vinho mais forte que harmonizaria, sem nenhum problema, com os pratos mais pesados que vocês puderem pensar. Carnes fortes e com molhos!
Como não achei o site da vinícola, vou colocar por aqui alguns comentários que encontrei nos sites Europeus que comentei:
A phenomenal value, this Cab comes from Argentina's Uco Valley where the vineyards are planted at very high elevations. The daytime sun exposure and cool evening temperatures foster the creation of wines with impeccable balance. This deeply coloured red delivers aromas of cassis, blackberry, toast, mint and wet stones. It is dry, medium full-bodied with a nice core of acid and ripening tannins to provide structure. Match with grilled steaks.
A tannic wine with aromas of black fruit. Decant for 1 -2 hours and enjoy. Food matches: grilled steaks, barbeque.
Pelo preço se mostrou um belo vinho, que vale a pena ser provado! Não sei se todos irão se encontrar, mas quem encontrar vale a pena provar!
Vai levar um 3,5!
(GK)
Eu sou demonstradora da importadora dele ,o que nos foi passado que ele passa por 18 meses em barrica de carvalho frances ,e custa hj emtorno de 20,00 [no sonda]
ResponderExcluirTenho ainformação que em outras adegas ele tah custando em torno de 35,00
Olá!
ResponderExcluirMuito obrigado por sua visita e pela informação que nos trouxe!
Volte sempre!
Um Abraço,
Gustavo