Quarta-feira, friozinho em São Paulo e meu Mengão iria passar por mais uma prova de fogo na Libertadores. O último jogo, contra o mesmo time, foi em Santiago, terra deste belo vinho, e meu time do coração perdeu. Com a chuva torrencial que caiu no Rio de Janeiro, o jogo foi adiado para amanhã, às 16:00hs. Como neste horário eu estarei trabalhando, abri este belo exemplar chileno hoje para comemorar, de forma antecipada, o jogo de amanhã!
Irei, aos poucos, comentar toda a linha Selección del Directório por aqui. Já temos posts do imediatamente superior a linha Selección, que é o Vernus, no caso aqui o Vernus Blend, e do Chardonnay desta linha. A linha Selección del Directório chega ao Brasil importada pela Interfood nas cepas tintas Cabernet Sauvignon, Shiraz, Carmenére, Pinot Noir e o que iremos comentar, a Merlot. Já nas cepas brancas temos o Late Harvest, a Chardonnay e a Sauvignon Blanc.
Cabe aqui uma outra curiosidade: A Santa Helena foi eleita como a primeira marca em vendas nas categorias de vinho tinto e vinho branco importados, pelas cadeias de supermercados no Brasil, segundo um estudo feito e publicado pela revista Supermercado Moderno na última edição, que corresponde ao seu Anuário Top Five 2009.
Esta distinção ganha mais relevância, pois no ano passado esta mesma pesquisa, realizada entre os principais vendedores varejistas brasileiros, apresentou o mesmo resultado para Santa Helena: nº 1 em tintos e brancos.
Desta vez não decantei o vinho. Abri a garrafa e servi diretamente na taça. Vamos ao que achei deste vinho:
Visual: Garrafa clássica, redesenhada depois da chegada do novo Enólogo e do reposicionamento da marca da Santa Helena no mercado. Rolha de cortiça com o nome da vinícola. Na taça mostrou coloração vermelho rubi com tons violáceos. Gotas lentas e esparças.
Aroma: Primeira impressão deliciosa. Um bouquet frutado intenso que traz muito prazer ao sentí-lo. No nariz senti o álcool bem equilibrado, frutas negras e vanilla. A vanilla traz alguma coisa de queimado no final.
Paladar: Vinho bem encorpado, sedoso, com taninos presentes e suaves. A fruta que mais me chamou atenção na boca foi jaboticaba com um leve toque de amora. Um vinho muito gostoso trazendo com maestria as características da Merlot Chilena. Retrogosto presente e doce, com lembranças ao chocolate. Final longo e muito agradável.
O que diz a vinícola:
Cepa: 100% Merlot.
Colheita: Meados de abril.
Região: Vale de Colchagua.
Vinifacação: As uvas são colhidas a mão, a última semana de março. Uma vez prensadas, são mantidas durante cinco dias a 12°C sem fermentação. A fermentação é feita a 26° C durante 10 dias, utilizando fermentos selecionados. Depois o vinho é mantido em contacto com o bagaço durante 10 dias, a seguir é transferido para barris para a fermentação maloláctica, onde permanece um ano em barris de carvalho francês. Antes de ser engarrafado, o vinho experimenta uma mínima filtração e é armazenado em garrafas por seis meses antes de sua comercialização.
Notas de degustação: Vermelho Rubi Profundo. No nariz, aromas de fruta vermelha madura combinam com geléia, chocolate e baunilha. No paladar, doces taninos, aromas de amoras silvestres e framboesas se misturam com toques especiados e tostados. Boa persistência final.
Depois de um tempo na taça o aroma abre mais, trazendo um tostado mais intenso, lembrando caramelo queimado e com chocolate no final, o que sugere fortemente a deixa o vinho pelo menos 1 hora respirando antes de degustá-lo. Com certeza farei isto na próxima garrafa. Mesmo depois de beber quase toda a garrafa, o vinho permanece perfeito e com todas as suas características.
Vai levar um 4.
(GK)
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