Estudo da Universidade de Pittsburgh, nos EUA, volta a ganhar destaque após tragédia no Japão.
O vinho pode proteger as pessoas contra elevados níveis de radioatividade? Depois do acidente ocorrido na central nuclear de Fukushima, no Japão, provocado pelo terremoto e tsunami que assolaram boa parte da região nordeste do país, uma pesquisa nesse sentido iniciada em 2008 pelos pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, ganhou relevância.
Após o desastre nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986, muitas pessoas residentes em áreas próximas à central atômica começaram a beber vodka e vinho para protegerem-se das elevadas radiações. Naquele momento, parecia que se tratava mais de uma crença popular, sem sustentação científica. Agora, sabe-se que o resveratrol, antioxidiante natural presente no vinho tinto, pode servir como proteção contra a radiotividade, informa o site de vinhos do portal econômico espanhol Intereconomia, com base na publicação da Indian Wine Academy.
O estudo dos pesquisadores da Escola de Medicina de Pittsburgh, coordenado pelo professor Joel Greenberger, chefe do departamento de Radiação Oncológica, concluiu que o resveratrol protege contra a exposição a radiações em experiências realizadas em laboratório com ratos. Por esse motivo, a equipe de Greenberger continua investigando como empregar o resveratrol para desenvolver um medicamento que sirva para proteger a população no caso de desastre nuclear.
Fonte: Guia de Vinhos do IG
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