Uma matéria publicada no jornal financeiro Bloomberg indica que as vendas dos vinhos argentinos no Brasil continuam crescendo devido a desvalorização do peso em relação ao real.
"As vendas vão aumentar à medida que o peso se enfraquece, e supere mais de 4 pesos por dólar no final deste ano, de acordo com a estimativa feita por 13 economistas. Enquanto isso, a força da moeda brasileira em relação ao peso faz uma garrafa vinho argentino que valia o equivalente a US$15 em maio de 2009, ou algo próximo de R$32,6 para R$24,80 reais. " Isto torna claro que a Argentina vai continuar a crescer no Brasil pelo bom preço e, é claro, a qualidade disponível para os consumidores.
A nota diz que "a economia do Brasil vai crescer 7,2 por cento este ano, representando o crescimento mais rápido ao longo das últimas duas décadas. Entretanto, o ministro da Economia da Argentina Amado Boudou disse que a Argentina vai crescer 7 por cento este ano em comparação com 0,9 por cento em 2009. "
"As exportações são suportadas pelo Malbec, a uva que surgiu na França e tornou-se varietal emblemática da Argentina. As exportações de Malbec responderam por cerca da metade das vendas externas nos primeiros cinco meses de 2010, representando um aumento de 39% ao longo do ano."
Fontes que foram consultadas pelo Bloomberg, afirman que a relação entre o peso e o real tornou os vinhos argentinos muito mais competitivos no Brasil.
"Para Anna Rita Zanier, sommelier Chefe da Expand, a importadora que distribui vinhos no Brasil em 2000 supermercados e 1.500 restaurantes, os vinhos argentinos são mais rentáveis que os do Chile", diz a nota.
"A relação entre a qualidade e o preço é muito boa", disse Zanier em uma entrevista no dia 28 de julho em São Paulo. "Um vinho argentino de 29 reais tem a qualidade de um chileno de 50 reais".
O Turismo ajuda a manter a venda
O documento argumenta que o aumento de turistas brasileiros para a Argentina é muito importante e que, entre outras coisas, os turistas sempre compram vinho para levar para o Brasil. Esta é uma tendência que vem aumentando. Além disso, algumas medidas estão sendo criadas para que esta prática aumente: "A alfândega brasileira vai aumentar o número de garrafas ml.que 750 pode ser introduzida no país entre os dias 12 e 16 de Outubro."
"Cerca de um quarto dos 613 333 turistas estrangeiros que vieram para o principal aeroporto internacional da Argentina no primeiro trimestre foram provenientes do Brasil, no ano de 50 por cento mais do que passado." Na verdade, "a cidade da Patagônia de Bariloche tem sido chamado de" Brasiloche "pelos habitantes locais, devido à presença de visitantes do Brasil para aquele lugar".
A mudança na regra das garrafas já foi alterada. O que o Brasil precisava, e isto todos concordam, é uma drástica redução em nossos impostos! É um absurdo a carga tributária, não só dos vinhos, mas de todos os produtos comercializados no Brasil. Já imaginaram como estaria o crescimento econômico brasileiro com produtos pela metade do preço?
In Vino Veritas!
Gustavo Kauffman (GK)
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