quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Vinho pode reduzir o risco e a gravidade da artrite

Um estudo britânico descobriu que pessoas que ingerem bebidas alcoólicas mais de 10 dias por mês, são menos propensas a desenvolver artrite.

Um novo estudo sugere que o consumo regular de álcool reduz o risco de desenvolver artrite reumatóide e pode diminuir os sintomas da doença para aqueles que já sofrem com isso. Os autores do estudo, uma equipe de médicos da Universidade de Sheffield, Reino Unido, dizem que os resultados ainda são limitados, mas que poderiam levar a novas pesquisas valiosas para limitar esta condição dolorosa, muitas vezes incapacitante, que a artrite ocasiona.

A artrite afeta um número estimado de 1 por cento da população mundial, atacando articulações com inflamação dolorosa. A causa é desconhecida. O consumo moderado de álcool é conhecido por ajudar a reduzir a inflamação, e estudos anteriores demonstraram que o álcool pode reduzir o risco de artrite em roedores.

O estudo, publicado no site da revista Rheumatology, tem um olhar mais atento aos efeitos do álcool. O time de Sheffield analisou 1.877 voluntários Sheffield dos quais 873 tiveram artrite diagnosticada há no mínimo 3 anos, e 1.004 eram indivíduos saudáveis. Eles mediram os níveis de inflamação no osso e cartilagem por meio de radiografias e pediram aos participantes para preencher questionários sobre seus hábitos de estilo de vida.

Descobriram então que as pessoas que não ingeriam bebidas alcoólicas, eram quatro vezes mais propensos a desenvolver artrite do que pessoas que beberam álcool em mais de 10 dias por mês. Aqueles que possuíam artrite e beberam, tiveram seus níveis de inflamação reduzidos.

O estudo tem limitações, porém. "Nós estudamos freqüência de álcool, ao invés de quantidade exata, e não podemos distinguir entre diferentes tipos de bebida", diz o autor Dr. James Maxwell. As questões relacionadas ao álcool são muito amplas! Os que bebiam foram questionados sobre a periodicidade com a qual ingeriam álcool, se de 1 a 5 dias por mês, de seis a 10 ou mais de 10.

"Seria perfeitamente possível que uma bebida distinta teria efeitos mais fortes ou mais fracos, com base nos outros componentes da bebida alcoólica", afirma Maxwell. Mas nesta fase, ele acrescenta: "Seria totalmente especulativa com base em nossos resultados sugerir que o vinho seria melhor do que cerveja ou bebidas destiladas".

Ainda assim, os autores dizem que os resultados são promissores. "Eu digo a meus pacientes que uma pequena quantidade de álcool consumida de forma responsável em 2 a 3 dias por semana, é improvável que seja nocivo", diz Maxwell, que também é um reumatologista em Rotherham Hospital. Qualquer recomendação mais forte terá que esperar para estudos posteriores.

O estudo é, no mínimo, inusitado! É claro que existe toda a polêmica por trás deste tipo de matéria como, por exemplo, a possível dependência que o álcool pode trazer.

Agora, que beber vinho regularmente rejuvenesce, disto eu não tenho dúvidas! Os benefícios para a saúde são diversos, ficamos mais felizes, apreciamos mais o sabor dos alimentos e dos momentos que podemos desfrutar na companhia de nossos amigos.

Estes estudos continuarão e nós, do Enoleigos, continuaremos a trazer as novidades para todos!

In Vino Veritas!

Gustavo Kauffman (GK)


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