sábado, 24 de julho de 2010

Dante Robino Cabernet Sauvignon 2004

Paguei em promoção 14,90 no Supermercado VIP aqui no Tatuapé. Estava em promoção. Fiquei receoso do vinho estar ruim devido a safra ser 2004. A garrafa me chamou a atenção e, é claro, o preço também. Como já de costume, resolvi arriscar!

A Bodega Robino foi fundada em 1920 e está localizada no departamento de Luján de Cuyo, na Província de Mendoza.

Dante Robino, o fundador da vinícola que leva seu nome, nasceu em dentro de uma família de vinicultores, na cidade de Canelli, na Piemonte, Itália, em 1885.

Em 1920, escolheu Lujan de Cuyo para criar a sua adega, era considerada então uma das melhores zonas de Mendoza e, sem dúvida, a melhor para a varietal Malbec.

O armazém foi cercado por vinhas Malbec, conhecida na época. Dentro, haviam vários barris de carvalho Vinaria Nancy, com uma capacidade total de 800.000 litros.

Desde 1982, a Bodega Dante Robino é dirigida pela família Squassini, aqueles que trabalham na qualidade de seus produtos através de re-investimento do capital na evolução da caverna e trabalho de adaptação nas vinhas, o desenvolvimento de novos projetos, modernização tecnológica, a modernização da administração e comercialização. A família mantém o espírito de artesanato e profundo respeito pela vinha, que é a verdadeira razão de um bom vinho, visão que permanentemente é transmitida a toda a equipe de trabalho para que possam sempre conseguir excelentes vinhos aos quais os consumidores sempre escolham novamente!

A compra deste vinho, como de outros que já bebi, foi totalmente despretenciosa, principalmente pelo preço do dito cujo.

Vamos então às minhas impressões:

Visual: Garrafa elegante e com rolha de cortiça, algo difícil nos dias de hoje para vinhos deste valor. Cor rubi intenso, escuro, bem bonito. Gotas por toda a taça, de velocidade mediana. O visual agradou.

Olfato: Também agradou. O álcool amenizou com o tempo no decanter, talvez fosse interessante deixar mais meia hora. Aroma essencialmente frutado, com especial toques de frutas negras. Mostrou também notas de especiarias e, bem ao fundo, pimenta.

Paladar: Decantei o vinho por 1 hora aproximadamente. O vinho estava perfeito, mesmo sendo mais antigo. Taninos e acidez no ponto. Trouxe as frutas na boca e as especiarias também. Curiosamente se mostrou um pouco adocicado, trazendo boa estrutura. O que não agradou muito foi o final que é curto. O tempo em garrafa com certeza fez bem a este vinho que pareceu estar no seu apogeu!

O que diz a vinícola:

Que decir del varietal emblemático de los vinos comerciales del mundo? Si estamos refiriéndonos a un vino que se adapta como un guante a los modales y las costumbres de todas las sociedades, desde el underground hasta la high. Cabernet Sauvignon es sinónimo de vino elegante.

Por qué? Por la forma única de sus hojas que dejan marcados agujeros en el follaje que rodea al racimo: ese dosel verde que lo cubre entrega la proporción de luz, sombra, calor y lánguidas noches de luna que el racimo necesita. Independientemente del tenaz clima, es el suelo el viticultor del lugar. Se dice que los racimos de esta uva siempre están manchados de luz y sombra.

El vino es tan antiguo que es imposible asegurar su origen, que los romanos discuten y los bordeleses se atribuyen. Para complicar aún más la cosa digamos que uno de sus más viejos sinónimos –“acheria”, de origen vasco y que significa zorro-, nos habla de su particular perfume, evidencia de esse primitivísimo viaje itinerante por el mundo.

Em Bodega Dante Robino se lo educa em um espaldero de Luján que es su lugar de origen argentino a 800m de altura sobre el nivel del mar. Allí es regado por surcos com agua proveniente de deshielos. Implantado es suelos de profundidad media, com buen drenaje. De cosecha con suéter durante abril, acarrea em sua uvas esos recuerdos amarillos y melancólicos del otoño, epílogo de los cortos pero deliciosos amores de verano.

De fermantación briosa, maceración lenta y exasperante hasta “punto caramelo”, cuando comienza a clamar por su compañero inseparable para los inviernos: el roble. Una historia milenaria que se repite año a año.

Es un bueno compañero para la carne asada a la parrilla, los quesos de grano duro y roquefort, el cerdo, el cordero y las carnes magras, tomates secados y aceitunas negras, empanadas y fiambres.

Para o preço que paguei foi uma experiência muito boa. Esta faixa de preço é dos vinhos “Reservado”, sem nenhuma passagem em barrica, pobres, etc e tal, que só vendem pro Brasil e, tenho certeza, por pouco tempo.

Sem me apegar a clichês, vou dar um 3.5 pq realmente gostei do contexto geral, compraria novamente e recomendo a todos que experimentem!

In Vino Veritas!

(GK)

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