Hoje é dia de mais um vinho da deliciosa série sobre a Herdade do Esporão. Começaremos a falar dos vinhos da Vinha da Defesa.
Lançada em 1992, a marca Vinha da Defesa tem vindo a assumir cada vez mais força.
Para acompanhar a qualidade superior do Vinha da Defesa, o Esporão tem realizado diversas atualizações e inovações no seu código visual, ao longo dos vários anos.
Desde 2003, Vinha da Defesa tem assumido um dinamismo maior no seu lettering e a imagem foi alterada com a serigrafia na garrafa.
A Vinha da Defesa apresenta-se com um novo packaging, mais atraente e elegante, satisfazendo os consumidores que procuram as últimas tendências e desejam experimentar novas sensações.
A nova imagem da linha "Vinha da Defesa" nasce da exploração das potencialidades do processo de impressão permeográfico aplicado ao vidro. As finas linhas que circundam integralmente o corpo cilíndrico da garrafa acolhem a nova designação "Vinha da Defesa" assim como, o ano de colheita e as castas constituintes do vinho engarrafado. Este território visual, gerado pela textura das linhas, acolhe no contra-rótulo toda a informação complementar, com os blocos de texto a surgir numa composição dinâmica, mas sempre diferente, variando a sua posição consoante o produto. Esta perspectiva unifica estrategicamente o packaging, possibilitando uma identidade diferenciada entre os produtos da gama, não só pela utilização da cor como pela variação dos elementos tipográficos. O efeito visual das linhas vai-se alterando enquanto o vinho vai descendo na garrafa, suscitando uma leitura e uma curiosidade acrescida face à embalagem.
Vocês podem perceber nas fotos que utilizei um balde promocional da própria Vinha da Defesa e aproveito para fazer um comentário sobre o correto serviço dos vinhos brancos. Muitos restaurantes servem os vinhos brancos, ou espumantes, em baldes que contém apenas gelo. Isto é um erro pois o gelo não fica em total contato com a garrafa. O correto é sempre gelar o vinho em um balde com gelo e água fria e cobrir o máximo possível a garrafa, para que a troca de temperatura seja uniforme. Este é, sem dúvida, o melhor método para gelar uma garrafa de vinho.
Vamos então às minhas impressões sobre este belo vinho branco português:
Visual: A garrafa é muito interessante e se destaca. Como falamos anteriormente, o rótulo na verdade é uma litografia e não papel. Passa uma tendência de modernidade. A rolha é de cortiça e personalizada para a Herdade do Esporão. Na taça trouxe uma coloração amarelo claro já com alguns reflexos dourados. Lágrimas finas, rápidas e espaças.
Olfato: Passa juventude, bastante fruta e refrescância. As frutas remetem para as amarelas (pêssego e melão), com um gostoso toque cítrico mais ao fundo, formando um bouquet delicado e gostoso. Não mostra complexidade, mas agrada.
Paladar: Super fiel à análise olfativa. Ataque inicial trazendo muita fruta. Um corpo médio. O retrogosto também é bastante frutado só que traz mais adocicado ao palato. Acidez agradou. O final é médio e suave. O álcool passa completamente desapercebido.
O que a Herdade do Esporão fala sobre o seu vinho?
Região: Alentejo
Certificação: Vinho Regional Alentejano
Ano de Colheita: 2008
Castas: Arinto / Roupeiro / Antão Vaz
Enólogo: David Baverstock / Sandra Alves
Visual: Aspecto límpido, cristalino.
Olfactivo: Aroma muito fresco, fino, perfumado de limas e frutos tropicais.
Gustativo: Apresenta um sabor rico e elegante, muito frutado e equilibrado.
Acompanhamento Gastronómico: Acompanha desde saladas compostas até peixes grelhados e sopas de peixe mediterrânicas, passando pelas pastas e raclettes, sendo capaz de harmonizar uma agradável e descontraída refeição.
Temperatura de Consumo: 10-12ºC.
Controlo Analítico: Álcool – 13,5%; Acidez Total – 7,19 gr/l; Acidez Volátil – 0,41 gr/l; pH – 3,24; Extracto Seco – 19,84 gr/l
Vinificação: Desengace, choque térmico, maceração pelicular, prensagem, decantação de mostos, fermentação com temperaturas controladas em cubas de inox, centrifugação, estabilização e filtração.
O que a Wine Advocate, de Robert Parker, fala sobre este vinho:
Pontos: 87
Degustador: Mark Squires
Maturidade: Beber entre 2009 e 2010
Review:
The 2007 VINHA DA DEFESA BRANCO is in this brand name’s tradition, a crisp wine that is usually available (21,000 cases produced, 500 imported) and provides value for the money, although exchange rate fluctuations have had some impact. It is basically the same wine as the Reserva, a blend of Arinto, Roupeiro and Antao Vaz, a familiar trio of white grapes in Alentejo, but whereas the Reserva has an oaky overlay, this is bright and pure, aged in stainless steel, and intended to be a bit on the grassy side. It seems less herbaceous this year than in prior recent vintages, but it is pungent, with a juicy, mouthwatering finish. My experience is that this becomes rounder and softer in six to twelve months, but you may like the exuberance of the wine young better. Drink now-2010.
O que a Wine Spectator fala sobre o Vinha da Defesa Branco 2008:
Pontos: 86
Review:
A bright white, with a fruit basket of zesty flavors, including apple, peach, glazed lemon and mango, followed by a lightly spiced finish. Drink now. 21,000 cases made. –KM
Um vinho direto, sem tanta complexidade, mas muito gostoso. Uma excelente opção para o dia a dia, principalmente em dias de muito calor. É mais um vinho branco que deve ser servido para aquelas pessoas que insistem em dizer que não gostam de vinhos brancos.
Todos os vinhos da Herdade do Esporão podem ser encontrados em lojas especializadas ou ou então diretamente pela importadora exclusiva, a Qualimpor. Vocês poderão também seguir a Qualimpor em suas redes sociais conforme abaixo:
Site – www.qualimpor.com.br/
Blog – www.qualimpor.com.br/blog/esporao/
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In Vino Veritas!
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Gustavo Kauffman
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